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  • Foto do escritorDaniela Neder | CRO 9794

Medo de implante dentário? Conheça a técnica guiada por computador

Você conhece alguém com dentes faltando? Isso é mais comum no Brasil do que se pensa. Segundo dados do IBGE:

  • 16 milhões de brasileiros vivem sem nenhum dente

  • 39 milhões de pessoas usam próteses dentárias

  • 41,5% das pessoas com mais de 60 anos já perderam todos os dentes da boca.

O paciente edêntulo perde qualidade de vida, autoestima, socialização, boa articulação de fala e sua saúde também fica prejudicada, já que a mastigação é parte importante do processo de alimentação e funcionamento do aparelho digestivo. Um dos principais tratamentos para esse problema é o implante. Porém, além do medo comum de dentista, o pensamento de que o tratamento para implantes dói ou demora muito acaba afastando os pacientes do consultório. Mas os tratamentos atuais são mais rápidos e diminuem os desconfortos e o tempo de recuperação.

O que é o implante?

O implante é uma base, normalmente de titânio, inserida no osso da mandíbula ou da maxila para a fixação de uma prótese dentária, que pode ser instalada já em um primeiro momento, no caso dos implantes de carga imediata, ou após alguns meses de cicatrização, sendo utilizada uma prótese provisória para manter a estética. A decisão depende do planejamento do cirurgião-dentista e do paciente, além da estabilidade inicial do implante no osso, aferida imediatamente após instalação.


Implante guiado por computador

Essa técnica possibilita o planejamento do procedimento cirúrgico por meio de um software específico. Após a realização de uma tomografia computadorizada, o local dos implantes é planejado virtualmente com grande precisão e segurança para indicar a melhor posição. Em seguida, é confeccionado o guia cirúrgico que vai direcionar o implante corretamente dentro do osso do paciente, através de um pequeno ponto de entrada na gengiva, dispensando a realização de cortes com conforto, precisão, segurança e rapidez, permitindo breve retorno às atividades normais.


Nessa técnica não há necessidade de suturas (pontos) e são reduzidos o tempo de cirurgia, o inchaço, as dores e também a quantidade de medicamentos no pós-operatório. Além disso, a prótese pode ser instalada logo depois da colocação dos implantes. “Para realizar esse procedimento, o profissional deve ser credenciado e ter curso específico na área. As contraindicações são as mesmas do implante convencional: pacientes alcoólatras, fumantes, com bruxismo, osteoporose ou doenças crônicas como diabetes ou HIV”, afirma Daniela Neder.

Alimentação e qualidade de vida

Quando o paciente não possui dentição completa, sua nutrição fica comprometida pela falta da mastigação adequada. Ao voltar a se alimentar de maneira adequada, sem restrição de alimentos e com eficiência mastigatória, o paciente melhora sua digestão e consegue sentir melhor os sabores dos alimentos. O sistema digestivo também se beneficia porque funciona melhor e os alimentos são corretamente triturados, evitando problemas gastrointestinais ou problemas digestivos.


Para tentar ter qualidade de vida, muitos pacientes utilizam próteses, mas a falta de higienização adequada pode comprometer a saúde bucal. Além disso, a fixação também precisa ser eficaz, para evitar episódios desconfortáveis. O implante dentário, nesse sentido, é a opção mais segura e adequada porque devolve ao paciente sua autoestima e capacidade de se relacionar com os outros.


Prejuízo para a socialização

A pesquisa “Percepções Latino-americanas sobre Perda de Dentes e Autoconfiança”, realizada pela da Edelman Insights, mostrou que 52% dos entrevistados acreditam que sua aparência facial piorou com a perda dos dentes; 43% sentiram piora na capacidade para namorar ou paquerar; 21% acreditam que a condição os impede de fazer novas amizades; 38% se sentem inseguros em ir a festas e eventos sociais e 41% têm mais dificuldade para pronunciar algumas palavras.



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